Um mar de servidores da Segurança Pública Civil de Santa Catarina tomou conta da Rua Dr. Jorge Luz Fontes, em Florianópolis, na tarde de terça-feira (20). Num ato histórico, em frente à Assembleia Legislativa, delegados, agentes, escrivães e psicólogos policiais, originários de todas as regiões do Estado, foram contestar o projeto da Reforma da Previdência, proposto pelo Governo Estadual.
Organizado pelas entidades representativas da Polícia Civil, Polícia Penal e Instituto Geral de Perícias, o movimento reuniu milhares de agentes da Segurança Pública Estadual, com atuação contundente da Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina (ADEPOL-SC). “Estamos num movimento intenso junto ao Poder Legislativo do Estado, entretanto, não tivemos nenhum aceno positivo por parte do Governo do Estado. Portanto, a partir deste ato, a Segurança Pública Civil de Santa Catarina está em estado de alerta, por meio da operação Estrita Legalidade”, afirma a Presidente da entidade, Vivian Garcia Selig.
Durante a assembleia geral extraordinária, realizada na entrada do Palácio Barriga Verde, as entidades deliberaram junto aos seus associados uma série de condutas, com destaque para a ação “Estrita Legalidade”, que deverá se pautar nos termos exatos da lei para a condução dos trabalhos administrativo e policial. Tal medida será mantida até o fim do mandato do Governador Carlos Moisés da Silva (sem partido).
“Estamos num movimento intenso junto ao Poder Legislativo, todavia, sem nenhum aceno positivo por parte do Governo do Estado. A Segurança Pública Civil não busca nenhum tipo de privilégio, somente uma transição justa, uma idade mínima digna e peculiaridades em face da sua atividade de risco”, finaliza a Presidente.
A ADEPOL-SC persiste no diálogo, em prol dos servidores públicos da Segurança Pública Civil de Santa Catarina, que arriscam suas vidas cotidianamente em benefício do bem-estar de suas comunidades.