Florianópolis – A DH de Florianópolis (Delegacia de Homicídios) encerra o quarto mês do ano comemorando números: dos 23 homicídios registrados neste ano na Capital, 21 estão resolvidos e em fase de conclusão dos respectivos inquéritos. Índice de 91% de resolutividade.
O Delegado Ênio de Oliveira Matos, titular da DH da Capital, também destaca o resultado dos casos julgados em abril pelo Tribunal do Júri da Comarca da Capital a partir de inquéritos da DH. Foram realizados sete júris em abril, com a presença do Delegado e de Agentes na condição de testemunhas em quatro deles.
Matos destaca que “diante de as provas testemunhais serem parcas, a participação dos policiais nos julgamentos é fundamental e indispensável para estas condenações”.
Condenações
No julgamento mais recente, dia 30 de abril, um réu foi condenado a 17 anos de prisão e outro terá novo julgamento. O júri foi relacionado a um crime de grande repercussão e que aconteceu no dia 3 de março de 2017, às 11h30, ao lado do Mercado Público de Florianópolis.
Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), a motivação seria um desentendimento entre duas famílias do bairro Costeira do Pirajubaé. Um dos acusados seria o autor e o outro o mandante do homicídio. O MP denunciou três homens, mas o processo de um deles foi separado.
No dia 23, foram condenados três réus, cada um a 19 anos, pela morte e ocultação de cadáver de um empresário da construção civil de São José. O assassinato, ocorrido no Parque Estadual do Rio Vermelho no dia 18 de agosto de 2016, em Florianópolis, teve como motivação uma dívida de aluguel cobrada na Justiça.
Outra condenação a partir de investigação da Delegacia de Homicídios foi a de um homem homem acusado de matar e enterrar o corpo de uma jovem em Florianópolis. A condenação de 23 anos, oito meses e 20 dias de reclusão foi por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e participação em organização criminosa.
O assassinato foi em um matagal no Canto do Lamim, norte da Ilha de Santa Catarina, no dia 22 de dezembro de 2017. O corpo foi encontrado quatro dias depois pelo pai da vítima.
No dia 9 de abril foi a vez do Tribunal do Júri da comarca da Capital condenar a 16 anos e quatro meses de reclusão o réu Alexandre Campos pelo homicídio qualificado de Valdeci de Souza, o Nino. A vítima – irmão do traficante Sérgio de Souza, o Neném da Costeira – foi morta a tiros em um posto de combustíveis na Costeira do Pirajubaé, em Florianópolis, na madrugada de 28 de outubro de 2016.
Links dos julgamentos no site do TJSC